Quando o tratamento de canal é recomendado?

Saiba qual o momento certo de procurar um endodontista  

O tratamento de canal é um dos procedimentos mais temidos pelos pacientes. Afinal, ele é conhecido por ser bastante doloroso e complexo. Além disso, há quem diga que o tratamento pode deixar os dentes escurecidos. Mas não é nada disso! Hoje em dia, existem diversas técnicas que fazem com que o procedimento seja praticamente indolor e sem trazer nenhum tipo de efeito colateral aos pacientes.  

O que é? 

O tratamento de canal é aquele direcionado para a parte interna do dente: a polpa ou o nervo. Assim, ocorre a retirada da polpa danificada e o espaço que sobrou deve ser limpo, preparado e preenchido, conforme as seguintes etapas.  

  1. Primeiramente, a polpa comprometida do dente é identificada pelo especialista por meio de exames clínicos e de imagem;
  2. Em seguida, remove-se a polpa e ocorre a limpeza dos canais, que devem ser preenchidos com um material específico; 
  3. Por fim, a cavidade é preenchida e o dentista sela a região para não haver possíveis complicações. 

Quando o canal é indicado? 

As cáries profundas e as fraturas são umas das causas mais comuns de problemas que necessitam do auxílio de um endodontista. Por afetarem a estrutura interna dos dentes, as bactérias encontram um caminho propício para contaminarem tanto a polpa, quanto a raiz do dente. Desse modo, causam uma infecção que, se não tratada, pode piorar e trazer sérias consequências.  

Assim, o tratamento endodôntico é indicado para quem possui casos mais avançados de cárie. Desse modo, a necessidade de tratar o canal deve ser avaliada nos seguintes casos: 

– cáries profundas;
 dentes quebrados ou trincados;
– traumas com indicação de tratamento protético. 

Além disso, é importante prestar atenção em alguns sintomas, que podem indicar a necessidade de ida a um endodontista:  

– Sensibilidade intensa e constante, ao contato com alimentos frios ou quentes; 

– Incômodo ao toque; 

– Dor de dente contínua; 

– Inchaço em torno do dente dolorido; 

– Dificuldade para mastigar; 

– Escurecimento do dente; 

– Dor no maxilar superior ou na mandíbula.